Terceira idade, velhice, idoso.
Escrevinhações bem-humoradas de um velho consciente de que a melhor idade ficou para trás, mas a feliz idade não. O idoso que assume a sua terceira idade sem medo da velhice.

domingo, 12 de maio de 2024

Homenagem às Mães

 

                Sobre Visitar Amigos e Parentes

 

            No ano de 2004 uma senhora de setenta e oito anos, com problemas cardíacos, outros achaques menores e mais os que existiam apenas na mente de referida pessoa, resolveu fazer, mais uma vez,  o roteiro de visita aos parentes e amigos. Lamente-se que hoje este costume tão fortalecedor dos verdadeiros laços  humanos venha sendo substituído por whatsapp, facebook, instagram e outras porcarias que, embora úteis, mais atrapalham do que ajudam nas relações humanas.

            Pois mencionada senhora saiu de Curitiba, em ônibus, rumou ao Norte do Rio Grande do Sul, onde revisitou alguns amigos de longa e próxima data, parentes próximos, consaguíneos ou não, parentes distantes etc..

            Passou por São Vicente do Sul, onde possuía sua casa de campo, humilde, sem luxo, construída com muito sacrifício. Mas é construção ampla com cinco quartos, dois banheiros, tudo com o objetivo maior de sempre acolher filhos, netos, outros parentes e amigos, que essa era uma de suas maiores alegrias, tal e qual sua mãe, Ana Cândida. E olha que essa construção foi feita com muita economia, pois era escassa a pensão e aposentadoria mínima do INSS.

            Ali reviu o irmão, alguns sobrinhos e prosseguiu o roteiro rumo a Porto Alegre, mas antes passou por Santa Maria, onde reviu mais uma leva de amigos.

            Lá pelas tantas deu com os costados em Porto Alegre, onde centralizou a visitação de nora, sobrinhos, netos e filho, este escrevinhador.

            De onde esta senhora tirava tanta energia e disposição é coisa que não consigo entender. Eu, que se sou obrigado a fazer uma longa viagem de ônibus fico num esgualepamento que dura uns dois dias.

            Pois de fato, dona Lourdes ou a Lurde como dizia seu Hilário, montou o QG de visitação no apartamento do escrevinhante aqui e dali cumpriu alguns dias de roteiro visitacional. Eram amigos, amigas, irmãos e irmãs de igreja, uma lista graúda.

            Estava o autor desta crônica em mais uma fase de solteiranato. Desta forma coube-me a missão de prover comida para a mãe visitante. Como não sou cozinheiro e não entendo bulhufas do assunto, o almoço sempre fazia fora de casa. Restavam assim, o café da manhã e da noite. Mandei-me ao mercado e comprei o que julgava necessário: leite, pão, manteiga, queijo, etc.

            As frutas, no entanto, busquei numa fruteira próxima, que sempre tinha produtos confiáveis, inclusive  mamão.

            Como se sabe, mamão, se a pessoa não é um grande conhecedor, é tipo uma loteria, pode ser ótimo, bom ou péssimo na hora de comer. Pois dei sorte e aquele era, realmente, muito bom.

            A Lurde comeu com um  gosto que era de se ver!!!

            - Como é bom este mamão! Onde compraste? No mercadinho ali da esquina?

            - Não, mais uma quadra e meia, descendo, defronte ao Hospital Cristo Redentor, há uma fruteira dum colega de trabalho  da Claudete (uma das ex-esposas) que fica aberta vinte e quatro horas por dia e que, realmente, só tem frutas boas. Se um dia, quando vieres aqui e eu tiver saído a trabalho, precisando outro mamão que nem esse, vai lá.

            Dona Maria de Lourdes Fernandes Barbosa, comeu aquele mamão com um enorme e genuíno prazer.

            - Realmente, muito bom. Fazia tempo que não comia mamão tão gostoso. Quando voltar aqui, vou comprar um nesta fruteira.

            Terminado o café-da-manhã, descemos a rua até a Avenida Assis Brasil, onde a Lurde pegaria o ônibus que a levaria até Taquara, onde havia morado por muitos anos e tinha uma leva de amigos a rever.

            Chegando à parada do ônibus, ela, sabedora de que eu precisava trabalhar, falou:

            - Não precisa esperar comigo. Podes ir trabalhar.

            - Não, eu fico, ajudo a subir nos degraus do ônibus esta sacola mais pesada.

            E ficamos conversando, até que o “Citral” apareceu e eu ajudei aquela senhora de setenta e oito anos a embarcar para cumprir seu destino de sempre cultivar amizades.

            Até hoje espero a Lurde voltar para que eu possa ir à fruteira comprar mamão confiável.

            Palma, São Vicente do Sul, 12 de maio de 2024. Num dos quartos da casa construída por Lourdes Barbosa, para receber seus filhos, parentes e amigos.

            Em meio à maior tragédia que o Rio Grande do Sul enfrentou. Pena que não possa contar com o conforto da Lurde para enfrentar esta dor.

           

           

 

 

sábado, 4 de maio de 2024

São Vicernte do Sul - Cheia Rio Toropi

 

sábado, 4 de maio de 2024



Comparativo entre os níveis da enchente: acima, dia 01-05.  
Abaixo, dia 05-05-2024, 10 h 


    

    Ponte da Várzea do Toropi (a que foi reconstruída há uns cinco anos). Muito bem reconstruída ...



Notar que não houve destruição da cabeceira. Houve afundamento dos pilares centrais.
Evidência de que o estaqueamento foi de "primeira" ... Normalmente o que cede primeiro são as cabeceiras.
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sábado, 27 de abril de 2024

Versinhos Gaudérios

 

sábado, 27 de abril de 2024


Versos Gaudérios da Semana

   A furada de pista em Erechim, vista com bom humor e narrada por um gaudério.



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Agora - o mesmo sobre uma invencionice da Red Bull


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E prossegue a encheção de linguiça sobre os livrinhos do Lambe-Lambe

    Está em fase atrasada de preparo o livro sobre as aventuras, cagadas, burradas, cagaços e outros causos do manicaca retratista. Também devo incluir, se sobrar espaço causos de outros: os ases e os que se acham ases ...

    Mas, porementes, há o "Lembranças de Guri", onde são narradas as aprontações dum piá flor de arteiro, o qual-cujo tá encalhado nas estantes, por falta de divulgação. 

   Se tu gostaste de algum dos escrevinhados do Blog, garanto que vai gostar desse livrinho. São 47 crônicas contadas no estilo que vocês já conhecem. 

 O desafio é o seguinte: eu envio pelo correio cobrando apenas a postagem, em torno de 9 pilas.  Se gostar de uma, alguma, muitas ou todas as histórias, só então manda um pila por cada uma das que agradou. 

   Negócio em "total confiança", como dizia o personagem aquele do saudoso Chico Anísio. 

   O livro é edição independente, artesanal, sem frescurites. O que interessa é o texto, não as quinquilharias ...

   Para encomendar é simples: whats (55)99997-6269. 

    Mandar nome e endereço completos, comprovante do pix dos 9 pilas e pronto: fique aguardando. Se não chegar, é por culpa dos Correis. Se chegar, você foi um dos felizardos que não caiu no golpe ...

    Falando sério: os que encomendaram, receberam e, pior, gostaram. 

    Chave pix: vilsombarbosa1@gmail.com

    Importante: colocar o 1 depois do vilsombarbosa, pois tem um outro (Vilsom Barbosa dos Santos) sem o 1. No meu caso aparecerá como beneficiário Vilsom Jair Barbosa.

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quinta-feira, 4 de abril de 2024

Livro "Lembranças de Guri"

  Boa tarde, povo:

 "Causo" ainda não saibam, tenho um livro escrito sobre minha infância na campanha. 

O título do livreco é "Lembranças de Guri". 

Ali contam-se as artes dum piá arteiro pra mais de metro. Por exemplo, a história verídica onde o dito, com uns três anos de idade só não incendiou a Fazenda Bom Retiro, porque o vento apagava os fósforos que o medonho acendia. Isto na maior das boas intenções, como se vê ao final da narrativa. 

Até havia esquecido que ainda tenho uns 200 exemplares encalhados por absoluta falta de tino mercadológico deste escrevinhador. Agora,  que  amigos inventaram de me encomendar alguns,  estou divulgando o "Livrim". 

A proposta é a pessoa pagar apenas as despesas de correio, inicialmente. Depois, na falta do que fazer, lê as quarenta e sete histórias. Se gostar de todas, algumas ou apenas uma, fica à vontade para enviar algum pila ao escrevinhante. Aceita-se qualquer valor abaixo de R$ 5.000,00.

 Para encomendar, envie seu nome, endereço completo, com CEP, em contato pelo privado,  que envio a obra-prima literária pelo Correio. Importante: livro independente, em impressão rústica, no tempo das máquinas IBM. Os que leram ou são muito mentirosos ou o livro prende a atenção. Não custa experimentar.

Fone (55)99997-6269

vilsombarbosa1@gmail.com

sábado, 23 de setembro de 2023

 De Pé Fincado

De orgulho sempre tapado,
Na Semana Farroupilha,
O peão o pingo encilha.
Desfila, peito entonado,
Pois sabe que seu Estado
Nasceu a ponta e lança
E de pelear não se cansa;
Mesmo a morrer não se nega
E se mui feia a refrega
Nunca perde a esperança.
O caldo entornou de fato
Neste malvado setembro.
De enchente igual, não lembro.
Oigalete tempo ingrato:
Foi cidade, campo e mato,
Tudo a água arrastando,
Mas o gaúcho peleando,
Não se entrega, tem garrão.
E pra aguentar o tirão
Até o Sol tá mateando.
Pode ser uma imagem de 1 pessoa, grama, horizonte, crepúsculo, moinho de vento e corpo d'água
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quinta-feira, 7 de setembro de 2023

Terceiro Ciclone - Cheia do Rio Toropi Começa a Estabilizar

 



  Em relação à foto de ontem, dia 06, 14 h, nota-se que houve pequeno aumento na área inundada à esquerda da BR 287  e maior aumento de áreas ocupadas pela água do lado de baixo do curso do Toropi. Talvez tenha havido represamento de águas no sistema dos rios Ibicuí-Jaguari-Santa Maria. Pela experiência do blogueiro como criado na costa do Toropi, as águas devem começar a baixar ainda hoje. Se as chuvas forem de média intensidade, para esta nova previsão, é quase certo que não teremos grande aumento no nível da cheia. 

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segunda-feira, 3 de abril de 2023

Em Busca do Paraíso

 

Em Busca do Paraíso

 

                  "Conheço piloto velho, conheço piloto louco, mas piloto louco e velho, não conheço."

            Quem é do meio aeronáutico conhece este ditado que, como toda a regra tem exceção. Uma dessas exceções, parece, é o escrevinhador. Afinal, já aprontei algumas, escapei de outras onde não aprontei, mas as panes me pegaram no contrapé.

            Mesmo com oito panes e as tais gracinhas pro diabo rir,  consegui ser um velho sex. Pena que agora isto passou e meu horímetro marca a década septuagenária desde agosto passado.

            Provado está que nunca regulei bem dos parafusos como piloto e que alcancei a tal idade provecta (que não sei bem o que seja).

            Como diriam os advogados, diante do exposto, conclui-se que o Lambe-Lambe é piloto velho e louco de atirar pedra pra cima ...

            Hoje, mais uma cutucada da onça com vara curta.

            Será narrada pelo Deoclécio, um peão do Alegrete, que já foi até piloto de corrida, e anda peleando para ver se faz o PP, pois agora encasquetou que vai ser motorista de aparelho. Este quera, criado pelos "galpão" é fruto da imaginação doentia do Lambe-Lambe, um retratista que se meteu a fotógrafo. Depois até Piloto Privado virou, além de aprontar poucas e boas com ultraleves e experimentais como Netunos, MLs, Mai, Kitfox(s), Pober Pixie e assim por diante. Ah, e o candidato a hospício às vezes inventava de ser piloto de prova de aviões experimentais construídos por amadores que nunca tinham pilotado, não eram mecânicos de avião, sequer de fusca. Claro que também foi parar no brejo ...

            Agora, com a palavra o Deoclécio:

            "Tchê, não sei se vocês se alembram daquele abostado retratista que cruzou este Rio Grande, parte de Santa Catarina, Paraná e, dizque, até pelo Uruguai andou se metendo nesse negócio de fazê image das fazenda.

            Pois bueno, teve uns tempo em que retrato aéreo dava uns pila e o maluco, que além de retratista é advogado -  andou ganhando uma causa das cuiúda. Com a guaiaca recheada o suficiente, não é que enlocô e se meteu a comprar um aparelhinho loco de especial, um tal de Quitefosse, Quitefosque, que lá sei eu, esses nome afrescotiado, coisa de americano.

            Isso foi lá pelos ano final de noventa, apruximadamente.

            Pois o bagual estava guardando o aviãozinho esse  nos galpão de Montenegro e inventou de ir a Bom Jesus, num Rodeio que tinha lá.

            Como o vento do nascente tava fortezito e ia sobrevoar zona de serrania braba, planejou escapar dessas tribulência dos cerro, subindo, subindo.

            E se foi a la cria.

            Se atracou a subir pra ver se aliviava os coice das tribulência.

            Era um dia quente e pra não forçar o motor do aparelho o índio foi subindo uns quinhentos pé por minuto. Subindo, subindo.

            Segundo conta ele, nada de se acalmarem as tal de tribulência ortográfica. Já estava em mais de quatro mil e quinhentos pé e o ventão comendo.

            Foi trepando, trepando. Ainda bem que pensara em pedir uma jaqueta emprestada pro tal de Ricardo, lá de Montenegro, pois era um dia de mais de 30 grau no Oroclube. Com a planejada subida, o tempo ia se pará fresco lá em riba, que o ar refresca dois grau a cada trezentos metro de subida, pra quem não sabe.

            Antes mesmo de cruzar o através de Caxias já andava nos oito mil e quinhentos pé.

            O Kistefoque pulando que nem cabrito.

            O infeliz do Lambe-Lambe bombeou o firmamento e viu que a altura máxima dos acúmulo não devia passá dos nove mil pé.

            Acima desses acúmulo - pensava o cabeça-de-vento, tem que alisá.

            Dez mil pé e nada de alisá. Os acúmulo cada vez aumentando mais de comprimento pra riba.

            Sô grosso de campanha, mas entendo um poquito de motor, pois lá na fazenda e granja do seu Ponciano a gente tem que fazer meio de um tudo. Por isso já tô ciente de que nas grimpa do céu o oxigênio é escasso. Não vivem falando esses locutor de jogo de bola que os atleta ficam meio grogue quando vão jogá nas cidades com mais treis mil metro de altura?

            O ar fica escasso pros vivente e pros motor. Até já vi os piá do Oroclube falando que lá em cima tem que regulá mistura.

            Mas o teco-teco do Lambe-Lambe não tinha essa tal de regulagem. Aí, dizem que o motor trabalha rico demais, pode lavá as parede dos pistão com o excesso de gasolina, faltaá lubrificamento e a porquera tá feita.

            Só que loco é loco e não tem o que acerte os parafuso dessa raça.

            O maluco sempre subindo, subindo.

            Só não subiu mais, sem regulage  das mistura, com risco de ele ficar mais abobado do que já é por falta de oxigênio e pela mesma causa o motor entregá os ponto,   porque se formô o tal acúmulo-nimbo bem em riba de Bom Jesus e não teve solucionamento que não fosse dar cara-volta para Montenegro.

            Dizem que esse tal de CB é o maior inimigo dos piloto.

            Pelo menos uma vez na vida salvou um maluco e seu tequinho, porque o sujeito estava a dez mil e oitocentos pé, sem máscara, voando solito (ah, e o desgranido tem tendência a pressão arterial baxa), quando teve que retorná e empeçá a descida, devagarito, para não refrigerar demais o equipo e congelá o carburador.

            E antes que me esqueça: o tal teco-teco não tinha camufla, aquele negócio que isquenta  o vento que entra no carburador.

            Veio descendo a duzentos e cinquenta pé por minuto, adespoi andava outro minuto nivelado, descia mais duzentos e cinquenta e ansim foi descendo, degavar nas pedra.

            Les pergunto: adonde já se viu um abostado subir pras grimpa do céu, sem nenhuma proteção priele nem pro equipo? Treis mil e seiscentos metro?!

            O piloto não tonteou por falta de ar, o motor não fundiu ou quebrou por mistura rica demais. Na descida não deu congelação no carburador. No mínimo treis cosa  pra dá errada. Não é causo de dá com um gato morto pela cabeça até fazê miá?

            Parece que deu certo.

            Não é fato que o macanudo já tá com setenta inverno, teve oito pane, duas de decolage, duas pilonage (que é quando o aparelho vira as pata pra riba, no chão - pra quem não é do meio oronáutico) e anda por aí, incomodando a patroa e os cinco leitor que ele tem nesse tal de blog?

            Pois de fato, acho que inté iseste piloto loco e velho ...

            Ala fresca, ia esquecendo que talvez nada tenha ocorrido com o loco esse porque o Bom Jesus ainda não queria ele lá nas altura ...!!!

            Era capaiz de se metê a besta e querê avoá mais alto do que todos os otros anjo ...

            Agora boembeiem comigo: se a treis mil e seiscentos metro já escasseia o  ar, quanto mais lá no Firmamento Eterno, que ninguém sabe o quanto tem de altura, somando os avoamento com os otro anjo subindo ainda mais, claro que iria dar porquera e causo o aprontador desse com as ideia no chão do Céu, ia ser um esparramo de bosta qual nunca houve ...

            Aí seria o causo de adatá o ditado: anjo velho e loco, difícil de achá ...

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    Tanto falam nesse tal de "digerível" que andou por aqui, mas o Lambe-Lambe fotografou esse aí, em Capão da Canoa, em 18 de março de 1995. Esse blog é documentação histórica ...

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Mais História


   Quem são esses dois aí? 

   Uma bala de hortelã (38) para quem acertar.

    Dica: eram franceses - Abril de 1990

   Curva 360° em espelho. 

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Sandro Lima e patroa no dia em que fez o primeiro pouso na sua pista.
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Se você tem uma história, aventura, sufoco, situação engraçada, dica, mande sua contribuição. Até lembro da história do Luques, que inventou de voar um agrícola no escurecer e foi parar numa estrada a quase 200 km da pista onde devia pousar. 

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80 anos do Paulistinha

http://ninja-brasil.blogspot.com/2023/04/especial-de-domingo.html?m=1

Colaboração do Leonardo Andrade a indicação do Link.

Vale a pena ve