Terceira idade, velhice, idoso.
Escrevinhações bem-humoradas de um velho consciente de que a melhor idade ficou para trás, mas a feliz idade não. O idoso que assume a sua terceira idade sem medo da velhice.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Pensamento do "Dias"

LEMBRE-SE:
   
   Idoso é um jovem que deu certo!
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APROVEITANDO a oportunidade, transcrevemos um trecho de Vicente de Carvalho:

"Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos,

Existe, sim: mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde nós estamos."
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domingo, 26 de janeiro de 2020

Terceira Idade - Vídeo feito por um integrante - Ponte do Fandango - Cachoeira do Sul

Terceira Idade Tem Poder de Criação e Sensibilidade
   E uma prova disto é o vídeo feito pelo blogueiro, aos sessenta e sete anos.


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Terceira Idade - Grupo de Mulheres Francesas Cria um "Anti-asilo"
   Vale a pena acessar a reportagem. Apresenta um grupo de francesas com mais de 60 anos que teve a ideia de criar uma espécie de condomínio voltado às integrantes da Terceira Idade .


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terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Terceira Idade - Velho e Poder

    Terceira Idade – Velho e Poder


    Pois a ideia predominante é de que depois dos sessenta a gente é um caco inútil, que não serve para nada, a não ser para incomodar e encher o saco.

    E os mais jovens deitam e rolam alicerçados na falsa estrutura de energia, força, inteligência, capacidade e outras coisas mais.

    As empresas não publicam em seus anúncios a idade máxima para determinada vaga, por proibição legal, mas, na verdade, a maioria olha o currículos dos idosos como papel inútil. Uma que outra valoriza a experiência e a capacitação do experiente velho como uma característica positiva. Para a grande maioria dos administradores,  o idoso deveria ficar quieto em casa, esperando a hora de vestir o pijama de madeira. 

    Para descontrair, vamos ver a experiência de uma amigo meu, que enfrentou o preconceito, partindo de uma criança da pré-escola. 

    Esclareça-se que ele branqueou os cabelos precocemente, o que já dava uma aparência, digamos, não tão jovem. Para  completar, teve um filho temporão. Assim, com quarenta e poucos anos, seu filho estava na faixa de quatro ou cinco. Esse tal amigo participava de um grupo de vizinhos que organizara um rodízio de transporte escolar. Em vez de pagarem um transporte caro, cada pai, determinado dia, levava e buscava os anjinhos na escola. 

    Estava o tal amigo em seu dia de motorista, o carro com uns cinco ou seis capetinhas rumando ao templo do conhecimento ...

    Eis senão quando um deles, que estava no banco traseiro, passou a mão nos seus cabelos brancos, carinhosamente, falando:

    - Mas tu tá velho, hein? Só tem cabelo branco nessa cabeça! Por que tu não morre logo, hein?

    Criança  tem mais lógica em seus raciocínios do que muitos adultos babacas. Certamente já vira alguém falando: “Como o João tá velho! É só cabelo branco! Tá com um pé na cova!”

    Se cabelo branco é sinal de pé na cova, na cabeça do anjinho deveria até ser perigoso andar num carro dirigido por um velho gagá ... Se ele morresse, estaria fazendo um bem ao próprio filho e a todos os amiguinhos, que não precisariam arriscar o pelego andando num carro guiado por um sujeito que já deveria ter-se bandeado para o outro mundo ...

    Vamos pegar o caso deste blog: se estivesse escrevendo besteirol  ou não, mas assuntos de interesse da juventude, há muito estaria bombando. Como o título usa o termo terceira idade, pronto: estamos patinando, remando contra a maré, etc. e tal. Isto porque nós próprios, os velhos (e vamos parar de frescura de só falar em idosos, terceira, melhor idade ...) aceitamos passivamente nossa condição e começamos a achar que mexer em computador, internet, smartphones, blogs, twitter, instagram, whatsapp não é coisa para nós. E aí o tal Dr. que deixa as mulheres loucas (e os homens) pega, mesmo. Como é mesmo o nome? É um alemão ... 

Se achar o meu remédio para a memória, que guardei não sei onde, eu digo ...

    E não conheço ou conheci nenhum velho ativo, tanto física, quanto intelectualmente que tenha sido pego pelo Alzheimer (lembrei!).

    Se nós próprios achamos que já não temos condições de fazer certas coisas, imaginem a rapaziada. Nós mesmos nos encarregamos de vender a imagem de que estamos mais do que ultrapassados.

    Só que não!

    Vejamos:

    O presidente da maior economia do mundo é um “gagá” de setenta e três anos. Não gosto muito do tal “way life” americano nem do Trump, mas  a verdade é que o poder de destruir o mundo simplesmente apertando um botão, está nas mãos de um velho.

A Rússia é presidida pelo Putin, um guri de sessenta e sete anos. A Alemanha é comandada por uma terceirosa de sessenta e cinco, a Ângela Merkel. O Japão, por Shinzô Abe com a mesma idade. 

    Mas, dirão alguns, há países com jovens no comando! Ah, sim, temos a Coreia do Norte, com o Kim Jong-Um de trinta e seis anos ...

    Viram? Se a gente quiser, dá para distorcer a verdade e provar que só os velhos sabem governar ...  Mas, felizmente isto não é verdade. Temos muitos jovens bem preparados, porém, a verdade é que a maior fatia do poder está na mão de quem? Dos “inúteis, ultrapassados, gagás, pés-na-cova, etc.”

    Outro fato importante: noventa e muitos por cento dos velhos torce para a chegada aos setenta anos, para livrarem-se da obrigatoriedade de votar. E acham que é a conquista de um direito importantíssimo. 

    Alienar-se da condução dos rumos do país, estado e município, a partir desse raciocínio é uma grande conquista ...

    E depois nos queixamos de que estamos sendo abandonados, esquecidos, desconsiderados.

    Somos 30,2 milhões de brasileiros (isto até 2017). Até 2030 seremos 25% da população. 

    Se a velharada se unisse e direcionasse seus votos unicamente para deputados idosos ou, por que não, jovens que tivessem o compromisso de defender nossos interesses, teríamos um quarto dos representantes no congresso.

    Já pararam para pensar no que isto representa? Um quarto dos deputados e senadores seriam nossos representantes. Acredito que não haveria bancada maior voltada a determinado segmento da população. 

    Este blogueiro participa da política municipal em um municipiozinho de apenas oito mil e poucos habitantes. Numa das reuniões em que se discutia uma eventual coligação, foi apresentado o nome de um cidadão de sessenta e cinco anos, para compor a chapa como vice-prefeito. Prontamente houve a apresentação de um argumento irretorquível: “Não dá. Está muito velho!” Isso que o tal fora vereador por várias legislaturas, não tinha rabo preso, era empresário. Mas não servia: era velho e estávamos conversados.

    E depois não se sabe por qual motivo São Vicente do Sul, com seus 143 anos, tem uma economia ínfima se comparada com Caxias do Sul, por exemplo, que tem uns seis anos a menos. 

    Velhice não é doença. Idade não é burrice. 

    Velhice é sabedoria, é aplicação inteligente dos conhecimentos adquiridos ao longo dos anos.

    Não esqueçamos disto: somos poderosos, estamos preparados para exercer o poder, mas, na maioria dos casos achamos que é um baita privilégio ficar em casa no dia da eleição, deixando que os outros decidam nossos destinos.

    E depois não digam que não alertei!

   

   


domingo, 12 de janeiro de 2020

Humor



Humor


   As senhoras da terceira idade que querem parecer mais jovens, não podem perder esta excelente oportunidade.
   Podem envelhecer mais rapidamente ....
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sábado, 11 de janeiro de 2020

Sabedoria na Terceira Idade



            Envelhecer com Sabedoria

         Muita gente consegue atravessar a vida dando mostras constantes de sabedoria. Há quem, inclusive, consiga ser sábio ou, ao menos, prático e prudente desde a infância e adolescência. E esses são privilegiados.
         Outros adquirem sabedoria com o passar do tempo, no famoso sistema da tentativa e erro. Tantas cabeçadas dão, que acabam aprendendo...
         O certo é que muita gente chega na vida adulta com uma dose equilibrada de discernimento, bom-senso e equilíbrio.
         Bem, chega a terceira idade e o sujeitinho, tão correto, tão sensato, duma hora para outra toma rumo diferente. Começa a tomar decisões estapafúrdias, agir ridiculamente, enfim, joga fora toda uma construção trabalhosamente erguida  ao longo da  jornada.
         Tem um ditado que diz que “todo o velho vira criança”. Seria por que Jesus disse: “Se não vos tornardes como meninos, não entrareis no Reino dos Céus?” Vendo o final da estrada se aproximar, o elemento se tornaria um cristão fervoroso e tomaria ao pé da letra a frase de Cristo? Viraria criança, mesmo?
         A verdade é que tem gente que chega na idade sex e desmancha com os pés o que construiu com as mãos. Tem homens velhos de cara toda enrugada, alquebrados, caminhando já com uma certa dificuldade, e nada há de pejorativo nisso (é natural sentir o peso dos anos), que, sem mais nem menos, resolvem pintar o cabelo dum preto reluzente, destoando totalmente do conjunto ...
         Outros acreditam no famoso amor da maturidade (pois não aceitam a velhice) e passam a correr atrás de mulheres e homens com idade para serem seus netos. E quem não conhece gente assim?
         Alguns dirão: Deixa o velhinho ser feliz. É direito dele. Se quer pintar o cabelo, usar peruca, fazer plástica, paquerar guriazinhas ou guris, e sentir-se feliz assim, que o faça.
         Acontece que em noventa e muito por cento dos casos a coisa termina mal, sempre com uma baita dor de corno e um rombo no patrimônio. É estatístico e não adianta negar.
         E por que isso acontece?
         Porque não queremos aceitar o passar dos anos. Achamos que “ainda somos os mesmos”, como cantava Elis Regina.
         Mas não somos.
Tudo muda. Nos homens o telhado se vai embora, a barriga cresce, os músculos ficam flácidos. Nas mulheres as temidas rugas se aprofundam, a briga com a balança vira uma Terceira Guerra Mundial, os hormônios rebelam-se, a gravidade não perdoa e muita coisa começa a cair.
Ninguém gosta disso. E com razão.
Mas não é uma questão de gostar. É uma questão de aceitar.
Temos que aceitar que “já não somos jovens”. E aí está o segredo da sabedoria.
O blogueiro é maratonista. Fez 36 vezes os 42 km da prova. A última foi aos 61 anos e agora está com 67. Desde lá vem tentando, mas nos treinos  sempre aparece uma gripe, uma lesão ou qualquer outro imprevisto ou seria previsto? A verdade é que não estou conseguindo fazer de novo os 42 km. A bem da verdade acho que sou um ex-maratonista. Mas continuo fazendo os meus treininhos de 10 a 15 km. E não está para lá de bom?
O cardiologista falou que o melhor seria parar com essas provas tão longas. Claro que ele tem razão. Mas o teimoso aqui ainda alimenta a esperança de fazer, ao menos mais uma. E eu que tanto falo em aceitação, nesse aspecto sou como todos os outros: quero continuar sendo quase igual ao que era quando mais jovem. Aliás, mais teimoso do que um corredor, só outro corredor ...
Embora consciente de que se fosse fazer outra maratona,  faria num tempo bem mais adequado à idade, teimo com a ideia de fazer a tal de prova. É a tal de dificuldade que todos temos de aceitar a chegada da velhice. Só que chegou, não está nem aí para a nossa aceitação ou rebeldia e pronto.
Minha sogra, aos noventa e seis anos é um exemplo de vida. Mesmo tendo à disposição a nossa casa e de outros filhos, resolveu ir para uma casa geriátrica. E tanto é uma idosa válida e lúcida, que a dona da clínica cobra metade do preço, um pouco porque ela não dá trabalho e outro tanto, porque ela ainda ajuda as companheiras.
Só que dia desses foi além da conta e resolveu ajudar uma outra vovó, com dificuldades de locomoção, a descer a escada. Não preciso contar o final da história. A sorte é que nenhuma se feriu com gravidade, apenas escoriações.
E isso aconteceu porque temos a ideia de que ainda podemos fazer tudo ou quase tudo o que fazíamos.
E toda essa encheção de linguiça resume-se em três palavras: dificuldade de aceitar a idade. (E quanta mulher e alguns barbados sofrem desse mal ...).
Posso estar errado, mas, para mim, a maior prova de sabedoria na terceira idade é aceitarmos o passar do tempo e agirmos de acordo.
Claro que não vamos ficar pelos cantos, parados, com a “boca cheia de dentes esperando a morte chegar ...”, como diria o Raul Seixas.
Vivamos na sabedoria da consciência plena do tempo, do curtir cada dia como se fosse o último, aceitando as limitações que os anos nos impuseram, mas na certeza de que ainda há lugar e tempo de sobra para sermos felizes.

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Humor

Diferença entre um homem jovem e um velho:
O jovem tem quatro membros flexíveis e um rígido.
O velho tem quatro membros rígidos e um flexível.


A gente tem que rir da própria desgraça ...


DESCOBERTA
   
   Nunca pensei que a terceira idade doesse tanto ...
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Fotos da Semana














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terça-feira, 7 de janeiro de 2020

sábado, 4 de janeiro de 2020